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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Maria Goreti Rocha ____Poeta Capixaba


Biografia

Capixaba, aquariana, amante de tudo que faz bem à alma.
Tímida, porém ousada. Séria nas atitudes, gosto de brincar, desde que com respeito. Aliás, respeito é fundamental em todos os aspectos.
Amo cozinhar e, durante alguns anos, após perder meu emprego, fiz da culinária o meu ganha-pão. Também sou artesã, o que me rende uns trocadinhos extras.
Embora não tenha nenhuma formação musical, tive aulas de Canto, Piano e teclado, mas gosto mesmo é de cantar. Participei de algumas apresentações solo na época em que estudava Canto. Cantei em Corais durante anos.
Descobri, recentemente, a Biodanza e tenho feito dela minha terapia e fonte de lazer. A Biodanza tem estado presente, i. é, tem me inspirado em alguns dos meus poemas.
Faço da poesia uma extensão da minha vida. Amanhã, quando eu for invisível, serei através dos versos que escrevo agora. Tenho poemas em algumas antologias e em uma agenda poética. Gosto de participar e organizar saraus e atividades afins.
Creio num Deus Supremo, Senhor de tudo e de todos – a verdadeira Fonte da Vida. Nele deposito a minha confiança, as minhas desconfianças, a minha coragem, o meu pânico, o meu melhor e o meu pior. É o remédio mais eficaz contra todas as mazelas.


Participações:
. Coletânea Literária "42 Anos da Casa do Poeta Rio - Grandense" – Editora Alcance –
Porto Alegre - RS/2006
. Coletânea Literária "43 Anos da Casa do Poeta Rio- Grandense" – Editora Alcance –
Porto Alegre - RS/2007
. Antologia Poética “Poetas do Café/Pássaros-Poetas e Trovadores” – Grafite Editora –
Porto Alegre - RS/2007
. Antologia Poética “Poemas à Flor da Pele” – Grafite editora – Porto Alegre - RS/2008
. Coletânea Poética “Poemas à Flor da Infância” – (livro artesanal) – São Paulo - SP/
edição 2008 e Vila Velha - ES/edição 2009
. “Prateleira Poética – Agenda Cultural ABRACI 2009” – Gráfica “IMOS” – Rio de
Janeiro - RJ/2008
. Antologia Poética “Poetas En/Cena vol. 3” – Gráfica e editora O Lutador – Belo
Horizonte - MG/2009
. Antologia Poética “Poemas à Flor da Pele” – Grafite Editora – Porto Alegre - RS/2009

e-books:


Soninha Porto e Convidados – poesia

Poemas à Flor da Pele II (poesia e ilustrações)

9° Exercício Poético Imag(em) Verso – Natal/2007 – Kate Weiss e Autores do Recanto das Letras

Vale das Sombras – 3° e-book (poesias)
Arrebatamentos – Poemas à Flor da Pele – Ano III (poesia e capas)

Poemas de Amor. Net – Hino ao Site (poesia – 3° lugar no I Evento Literário de 2008)

Emoções v. I e II – Poemas à Flor da Pele – (poesia, capa e ilustrações)

AUTENTICIDADE

A máscara
que usei durante anos,
foi a causa maior
de todos os meus desenganos.
Hoje a arranco
como quem capina o mato,
que se mistura ao gramado
e faz morrer as sementes,
sem deixar que brotem as flores
que colorem a Primavera.
Hoje a arranco e a atiro ao longe.
Quero distância!
Quero, enfim, mostrar a cara,
usar as garras qual águia a lutar pela vida
e nunca mais usar de artefatos,
para fugir à dor e ao ardor
de todas as feridas.
Quero ser eu mesma,
ainda que pene, ainda que doa,
ainda que mate ou morra pra ser feliz,
além da própria vida!

©Maria Goreti Rocha

ANJO DOURADO

Sou anjo dourado,
de olhar terno,
meigo sorriso...
Cabelinho nas ventas!

Brilho de dia,
ao lado do sol.
À noitinha,
ilumino a lua,
as estrelas, as ruas...

Palavras...
Lanço-as ao vento.
Mas, seguro-as
com um fio de prata,
quase imperceptível...
Para que não se percam.

Mansa, amiga,
companheira,
sou rainha
da colméia encantada!
Sou flor perfumada,
do jardim do Amor!

Mas...
Cuidado!
Sou abelha,
Dou ferroadas...

Ainda assim sou doce...
Tal um favo de mel!

Sou anjo dourado!

Maria Goreti Rocha

O TÍSICO

O nó,
que embarga tua voz,
causa coceira em tua garganta,
provoca tosse e rouquidão...
Não é angústia, nem depressão.

As manchas escuras,
que povoam teu ser
e te apresentam à Morte,
estão guardadas
no teu pulmão.

A dor,
que aperta o teu peito,
Não é amor não correspondido...
É culpa, é mágoa não curada
a sujar tua alma.

A febre que sentes
e te faz sentir calafrios
não é causada pela emoção,
nem é calor de tesão...
É compunção.

O sangue que escarras
são agonias do teu passado...
Resultado da fumaça aspirada
e nicotina acumulada
pela praga do cigarro.

Maria Goreti Rocha

A PRIMAVERA NAS MINHAS TELAS

Nem todas as Primaveras são iguais.
Nem as flores bordam a paisagem nos mesmos tons.
Nem a alegria brota em todos os corações
ou a tristeza encontra pouso em ombro amigo.

Às vezes as Primaveras são cruéis
e frias como o mais rígido inverno.

Para as minhas telas
sou eu quem escolhe as cores.
É por isto que nelas
a Primavera é tão quente quanto o Verão.

Nas minhas telas eu exponho a emoção
das experiências que coloriram o meu Outono
e aqueceram o meu grato coração.

Maria Goreti Rocha

ESTAMPA

Digito palavras.
Não penso, não falo,
Apenas escrevo.
Não são versos,
São impressões que surgem.
Rotas alteradas
Do meu silêncio vazio,
Na noite criança
Cansada da lida.
Tintas, tecidos, pincéis...
Teço imagens na mente,
Bordo sonhos
Da infância perdidos.
Sorrio vazio,
Tudo é silêncio.
Em meu peito
Um grito calado.
Resvala minh’alma
Por entre lenços de seda.
As cores escorrem
Gotas de mim.

Maria Goreti Rocha

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Marcia Mattoso_____Poeta Paulistana


EU POR MIM MESMA

Nasci em Campinas,
sob o signo de touro,
sou da terra...
mas sou de Lua
e amo o Sol!
Sou lenta...
devagar, quase parando...
mas chego longe!
Cresci aqui e acolá,
pai gerente de banco,
nunca criei raízes,
tinha apenas um lar...
móvel, mas lar!
Acabei chorando muito...
sofrendo muito...
a dor da despedida
a dor da perda...
de amores e amigos
deixados pelo caminho.
Rata de biblioteca...
lia e escrevia sem parar!
Segredos, delírios,
paixões e encantos
da vida adolescente.
Arteira de natureza...
pintava, bordava,
desenhava, criava!
Cresci, casei,
tive filhos
e até uma neta!
Muita arte fiz...
e disso vivi.
Nunca mais escrevi,
muito pouco li...
um vácuo de 20 anos!
De repente... renasci!
Continuei a criar...
voltei a pensar,
voltei a sonhar...
voltei a poetar!
Voltei!
Muito prazer...
eu sou a Marcia!

Marcia Mattoso

Publicado no Recanto das Letras em 18/10/2010
Código do texto: T2563753

Escrito em 06/02/2009


EU E EU MESMA

Sou a dualidade...
tenho dias de rara bondade
dias de pura maldade.
Uma dorme para
a outra acordar...
Uma é sensível, delicada,
dengosa e manhosa.
A outra é imprevisível,
segura e vaidosa.
Uma fala de mansinho
e pede carinho.
A outra esconde seus medos
e declara os seus desejos.
Uma é amor...a outra é paixão.
Uma flutua feito uma fada,
suave e delicada.
A outra tem a força de uma bruxa,
que enfeitiça e embriaga.
Uma é menina,
que afaga e fascina,
brinca e ilumina.
A outra é mulher,
que sabe o que quer,
gosta de perfume forte,
ri de tudo, ri da morte.
Uma é dia,
cheia de nostalgia,
alma bela, cheia de mania.
A outra é noite,
chuvosa e fria,
insinuante e de alma vazia.
No meu eu, duas de mim...
Conhecer as duas,
privilégio de poucos.
Ter as duas...
privilégio de um!

Marcia Mattoso

Publicado no Recanto das Letras em 01/08/2010

Código do texto: T2411365


RECAÍDA

Uma dor brusca no peito
uma tristeza sem jeito,
um quê de mal feito...
um sonho desfeito!
Repentinamente,
uma alegria descontente,
um sonho demente,
um grito...
desesperadamente!
Recaída?
Não sei,
mente minha mente...
brinca comigo,
me joga no perigo,
me deixa sem amigo,
preciso de abrigo!
Marcia Mattoso
Publicado no Recanto das Letras em 10/09/2010
Código do texto: T2488882


ATO DE CONTRIÇÃO

Prostro-me diante de ti, Senhor!
Peço-te perdão por mim,
pelos meus atos, pelos meus erros.
Peço-te perdão pelos meus enganos
insanos...mundanos...humanos!
Peço-te perdão pelos pecados
dos filhos deste mundo imundo...
Peço-te perdão pela vida,
por minha vida!

Marcia Mattoso
Publicado no Recanto das Letras em 24/01/2010
Código do texto: T2049155


INTENSA

Nada na minha vida é simples...
tudo é intenso,
intensamente vivido.
Meus amores são intensos,
minhas dores são imensas,
minhas memórias viram histórias.
Cada parto, um ato...
cada filho, um rastilho de pólvora,
prestes a queimar e detonar.
Cada passo, uma andança,
cada dança, uma esperança...
cada viagem, uma aventura,
cada momento, uma procura.
Intensa é a minha vida,
intensa é a minha história,
intensa é a minha paixão,
intensa é a minha solidão...


Marcia Mattoso
Publicado no Recanto das Letras em 24/01/2010
Código do texto: T2049169


SURPREENDA
Surpreenda...
me fale
besteiras,
me dê
uma canseira,
uma emoção.
Me faça
flutuar,
me deixe
sem chão.
Me acenda
e atrevido...
me invada
os sentidos.
Numa tacada
me tire o ar,
transcenda
num olhar...
venha,
surpreenda!
Marcia Mattoso
Publicado no Recanto das Letras em 09/10/2010
Código do texto: T2547031


CAÇADORA


Sou caçadora...
e gosto de ser a caça,
a cobiça, a conquista,
aquela que atiça...
o fogo na alma,
que provoca,
incentiva e fica
na expectativa...
de engolir
e ser engolida.

Marcia Mattoso

Publicado no Recanto das Letras em 10/04/2011

Código do texto: T2899595

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Poeta Dolandmay___Poeta Paulista


Walter Silva, nascido no dia 07 de março de 1973. Na cidade de Presidente Prudente-SP. Hoje, resido na cidade de Itu, neste mesmo estado.
No que escrevo não uso técnicas literárias, pois nem sei como funcionam estas regras.

Comecei a escrever Poemas por impulso próprio, ainda garoto e divulgá-los por incentivo de uma Amiga. Tento demonstrar em meus textos a “Vida e o Amor”, a vida que eu amo! O Amor que eu sinto!
Poeta? Não sei! Fingidor? Talvez! “Se alguém um dia conseguir me explicar e, eu conseguir entender o que é ser Poeta ou fingidor, talvez eu possa me definir”.

Amigo? Sim! De todos! Que me cercam... “Eu apenas amo quem não me ama e por quem me ama, morro de Amor”! É assim que hoje me defino, uma alma que Ama! Não guardo mágoas em meu peito, não julgo, não odeio! Para mim, ninguém nesta vida é mais do que ninguém. Somos todos iguais no que temos, Amor!

Não ama quem não quer amar! Sofre quem quer! Deus me colocou no mundo para ser feliz! Basta-me buscar! “O segredo da felicidade está em nós mesmo, no nosso traçar, e na nossa conquista”!

Não sou um sábio, sou apenas um homem modesto! Um dia eu escrevi: Prosperidade. Sim! Nesta Vida! Tão longe quero chegar! Não importa o que venham a me dizer... Não importa! O que eu venha a encontrar, eu sei o que este mundo tem pra oferecer!

Inconstância, Sim! Posso até esperar... Nostalgia! Talvez, depende como vou viver, as aflições oferecidas, que podem falar, pela alma carregada de um apreciável ser! Felicidade! Apenas em mim carrego o segredo, vivendo, buscando, sem ter nenhum medo, do que possa a vir me dar alguma aflição!

Tão longe, sim! Vou buscar a prosperidade do corpo e da mente, é impossível a maldade, quando se tem no peito um Divino coração!” (Hoje estas escritas se encontram transformadas em Soneto)

Assim sou: Poeta - Dolandmay. Que Deus os Abençoe!


A Saga Enganos.
Extraído do Livro “Vida & Amor”
Por: Poeta Dolandmay


ENGANO

Divinas são tuas linhas...
Em lamento do amor!
Palavras que choram...
A dor de tua alma...
Não consigo me enganar,
O teu amor já está em mim.
Mas não posso aceitar...
Um amor assim...
Devoto - amor sem fim...

(Poeta Dolandmay)



ENGANO II

Divinas são tuas escritas...
Palavras que encantam minh’alma!
Por ti sou apaixonado...
Ser-se-ei amado, não sei!
Mas, na tu'alma me encontrei
Pelo teu amor, devoto de paixão!

(Poeta Dolandmay)



ENGANO III

Divina que tu és!
Ao teu lado...
Vagueia minh’alma...
Não me acorrente
Com o teu amor...
Posso não pensar
Mais em mim...
Pelo vão dos dedos
Posso escapar...
Não mais lembrar...
Do amor meu
E teu! Pra te amar
Tanto assim...

(Poeta Dolandmay)



ENGANO IV

Na divindade
Procurei por teu amor...
Mas, apenas encontrei
O silêncio da tua alma,
Que em mim adormecia...
Então, preso ao teu enlace
E atentado por teu afeto
Dei vida à tua paixão!
Mas, prendeu-me em ti,
Movido pela ânsia lúcida
De o teu reviver...

(Poeta Dolandmay)



ENGANO V

Na busca extrema
Por tua idolatria
E emboscado por teu amor,
Revivo teus enganos,
Manipulo a tua paixão...
Que é plena, que é lúcida
Mas, entorpeço...
No teu intenso afeto,
Na tua arma brusca e vital
Que conduz o meu coração
A te desejar, a te amar!
Por toda a eternidade...

(Poeta Dolandmay)


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ÊXTASE

De mim aproxima-se,
Se une, se entrega,
Mergulha-se em suor...
E de ti saboreio
O que há de melhor.

No teu corpo me perco,
Em teu peito me tranco,
Por inteiro me entrego
Em delícias de amor.

Em tuas curvas perfeitas
Viajo em desejos latentes,
Vibro de paixão e ternura
Sem conseguir controlar
As loucuras da mente.

Assim nos fundimos,
Em âmago profundo,
Até chegar ao êxtase...
Num delírio só nosso,
Conquistamos o mundo.

Num gemer!

(Poeta Dolandmay)


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FLOR DE MISTÉRIOS

Com que forma falar-te de amor
nesse sentir de ofensas?
Nem lágrimas, nem coração, nem sangue
há de ter no seu corpo, nem tremor
há nos teus olhos! O cristal;
uma seiva de água clara, nem dor
podem vencer os teus gestos, nem sal
há de ter na sua face expressão.

Com que forma esperar-te desejos
nesse louco sentir em brasas?
Nem pele, nem aroma, nem instante
há de fazer sentir a alma, nem paixão
há de murmurar alguém! O medo;
um êxtase de serenidade, nem confuso
nas noites de luar branco, nem horas
há de fazê-lo fúteis segredos.

O que há de certo modo oculto
nos teus olhos de mistérios, nem flor
há de ter fragrância em seus dedos!

(Poeta Dolandmay)


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ILUSÃO

Eu não quero o mundo, não amo o mundo
que se faz solitário aos meus sentidos,
aos meus amores, e aos jardins benditos
Que me são fiéis, e que me são profundos...

Não quero parar, nem pensar, – oh! no fim!
que tudo pode acabar sem reconhecer
a estrada em que eu caminho, sem perder
as ilusões que se rogam dentro de mim...

Nostálgica me é a vida, o amor me é existir;
sem saber que aos corações nunca pude
o prender, nem mesmo, com ele me iludir.

Estranho me diz a transparência: estranho!
Como é que eu verso o amor em atitude
se dentro de mim, eu apenas com ele sonho...

(Poeta Dolandmay)


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