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quarta-feira, 30 de março de 2011


Era uma vez, um palhaço

Que triste palhaço eu vejo logo ali.
Com lágrimas copiosas, do céu vieste...
Uma dor estampada, como se o mal fizeste,
E toda dor o rondava, quando o vi.

Palhaço da cara triste, com um abraço o envolvi
Que deixará para esta criança que apareceste
Ela procura um sorriso igual ao que me deste
Vendo tua boca tremular foi que me comovi...

O seu número de alegria se foi, ficou o cansaço
Como alguém que prende o boi mas solta o laço
Onde a fraqueza se via, seu corpo se curvava...

Deixando saudades... De um tempo que deixaste
A lembrança de minha infância que animaste
Os anos ficaram na gaveta, onde os guardava...

Betânia Uchôa

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