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quinta-feira, 15 de maio de 2008

ATO POÉTICO____CHICO ARAUJO


Desenho, à tecla, um novo rascunho de mim...



O esboço vai nascendo

Se desprendendo

De imagens sem fim...



De onde tantas silhuetas?

De quando tantas incertezas?



Um olho d'água permanente escorre

lágrimas por pedras lisas, lodosas...

Corrente de sons-gemidos

Vertente de passos sombrios...



Um esboço... traços... riscos sem completude

Erigindo-se entre o sal da água nas pedras

talhadas e corroídas pelo tempo sem freio...



De onde tanta inquietude?

De quando tantas buscas?



No rosto, o olho que vê não esconde

O que o outro, sem vê-lo, não descobre...



Chico Araujo.25.03.08

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