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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

REALIDADE NOTURNA


Noite... Noites...

Quantas solidões chorosas

Pelo mundo afora.

Alguém que não se diz inteiro... Somente metade.


Vácuos no coração impossíveis de vetar.

São sobras de amor doado e não agradecido.

Vícios que dominam a vontade...

Virtudes decompondo-se...


Travesseiros encharcados...

Pranto molhando tempos idos.

Ventre vazio... Falta...


Orgulho que não cede...

A palavra perdão presa na garganta.

Desejos de vingança no coração feito pedra.

Carências de colo...


Estômago pelo avesso... Fome.

Corpo trêmulo... Frio.

Sem direção... Abandono.

Passos errantes... Revolta.


Noites... Tantas noites.

A mesma saudade...

A mesma falta de amor!...


CIDA LUZ (03/12/2007)

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