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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

DESTINO


Esqueceste das juras que fizemos,

Falas de carinho e eterno amor.

Hoje no silêncio choro o que tivemos,

só me resta o ódio e o rancor.


Fujo de ti, de ti me separo,

Meu coração é só mágoa e dor

Na vida não tenho mais amparo

Morreu a esperança aberta em flor.


A certeza triste se define!

Rasgo de vez retratos, rasgo o véu

Na ânsia do choro o peito me comprime.


Não culpo a sorte, nem o céu!

A vida tem coisas que não se redime

Nem tudo pode ter sabor de mel!


Marta Peres

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