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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

ACUADA



Quando o medo chega...
Encolho os ombros e agacho

Atraso a vida e diminuo o passo.

Penso fugir, pesa o cansaço.

Quando o medo aparece

Esqueço que ele é defesa

Alma quer ser ilesa

E troca o sim pelo não,

E deixa de lado o viço,

Parte por via sem vida...tudo vão.

Quando o medo mostra as garras,

Acuada - não me questione!

Perdida - não me abandone

Sofrida - não me exija

Cansada - não me pressione

Sem palavras - não me julgue

Empreste o olhar ou a mão,
Ungüento no meu cansaço,
Espera um tantinho mais
Aceita, que me refaço.


Sônia C. Prazeres ©


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